quinta-feira, 26 de maio de 2011

Espera

Tenho esperança em mim,
por ver em teus olhos o fim,
da procura, da tortura,
mesmo boquiaberto espero-te.
Sua chegada representa o alvorecer em meu peito palpitante,
sinto sua presença, o seu ser
sonho com inúmeras possibildades
mas converto-me a vossa morada,
por sua plenitude.
Aquilo que se sobrepõe a mim
também está em ti,
me perco no obscuro,
labirinto das nefastas oportunidades.
O tudo tornou-se perigoso e agora já não é mais nada,
tenho perto de mim a sensação de não ter sensações.
Sinto que não sinto.
Apelo para a irrealidade
para me apoiar no desconhecido
vidas inteiras se passam 
e continuo na mesma rotina.
Sou agora aquilo que já fui um dia,
fui outrora aquilo que experimento toda hora.
Espero o momento de exaltar a rebeldia 
de meus sentimentos que esperam reciprocidade.

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